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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Escolha a alegria... :)




Esses dias ouvi a história de uma pessoa triste, já sabíamos que ela andava assim, mas temos a certeza que a solidão ataca o espírito da pessoa quando ela têm a necessidade de falar para outra pessoa,  palavras agressivas, em um simples telefonema em uma tarde desocupada durante a semana,  “para uma amiga”, dá dó, pois não se trata de solidão, mas da índole da “pessoa amargurada”.  Ela é maleável, pessoas submissas são assim, maleáveis para se adaptar a solidão que vivem, por estarem mal acompanhadas, mas também pela necessidade que possuem de culpar os outros pelos seus problemas, pelas suas escolhas. Quando a pessoa não está bem consigo mesma, quando não digere mágoas, perdas e tristezas, apresenta o terreno propício para que nela se instalem sentimentos negativos. Pode haver, nesses momentos, dois tipos de reação: a daquela que se sente só e definha, e a de quem se sente só e agride. A solidão é o estado de quem não sabe participar da vida. Há quatro grandes aspectos em que é possível o ser humano se realizar: o afetivo, o profissional, o social e o pessoal. Até pode ser bem-sucedido em alguns deles. Mas justamente no aspecto pessoal, em que descobre quem é...  é onde se instala a solidão. A solidão não é apenas circunstancial, para quem não alimenta sonhos, não tem objetivos, não vibra positivamente e não é otimista diante dos acontecimentos, é difícil viver. Para no tempo e ali fica, emperrado. As pessoas solitárias normalmente são pessimistas, pois ruminam sempre o lado negativo, queixam-se de tudo e de todos, e não sobra nada para ser avaliado. Experimentam uma tristeza que não explicam, mas que as afasta dos outros. É preciso vasculhar muito para saber o que aconteceu com elas, para ajudá-las a sair dessa situação. Há ainda a solidão do relacionamento. Tanto a mulher quanto o homem, quando são fechados diante do companheiro (a), alguns são naturalmente inseguros, precisam ser assim, são os famosos falsos moralistas, não sabem como trocar experiências, não têm preceitos, e se têm, são falsos, feitos de vidro, se quebram.  A pessoa só nunca terá com quem repartir, não tem quem lhe dê a mão, mesmo estando “acompanhada”. A primeira coisa que alguém em estado de solidão deve fazer é saber por que se sente só, vazio, infeliz, rejeitado e desinteressado de tudo. Há na pessoa uma mágoa profunda que vem de longe. Ela tem medo das pessoas, sente depressão e angústia. Nesses momentos, o importante é ir ao encontro da verdade e tentar administrá-la, com o intuito de superar esse estado. Ficar sentada esperando que tudo caia do céu é utopia. Não é preciso uma experiência mística para descobrir que o mundo é bom. Basta perceber as coisas belas e simples a sua volta. Se és capaz de ver o que é belo, é porque traz a beleza dentro de si,  já que o mundo é um espelho, e devolve a cada homem o reflexo de seu próprio rosto.



(Renata Bottura)

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